Almoço com o padre Jesús em Santa Cruz
Cadetral de Santa Cruz de La Sierra, erguida há mais de 150 anos
Combinamos um almoço com o Padre Jesús, no restaurante Santana. Apesar da insistência de alguns para comer sandwich (o que lá não havia, no estilo Mc Donald's), fizemos uma boa refeição, ao som de música boliviana, ao vivo, e tomando paceña, a cerveja nacional boliviana. Estamos eu, Marco Aurélio, André, Otto e Saldanha. Nos acompanham o Pe. Jesús e o Marcos Divino, que moram em Santa Cruz, trabalhando em nome da ordem San Pedro Ad Víncula.
Dunas no centro da Bolívia
Dunas em Santa Cruz
Depois do almoço, o Marcos Divino nos levou para uma região de dunas. Passamos parte da tarde por lá. Depois voltamos para o centro, compramos remédio para a altitude e ganhamos um saco de folha de coca, presente do irmão Marcos Divino.
Viagem para La Paz
"cholas y hoja de coca"
Saímos para La Paz, de ônibus, às 19h e 30 min. Fizemos uma viagem tranquila até agora. Já ao amanhecer, dia 08 de janeiro de 2005, começamos avistar a Cordilheira Oriental Andina. A estrada é perigosíssima. Começamos a mascar folha de coca, e tomar mate nas paradas. Vimos lhamas, casebres feitos de palha e barro, mulheres vestidas com a "pollera". Elas são chamadas de "cholas". Carregam no corpo uma grande quantidade de coisas. Usam chapéu, tem fisionomia bem típica e são baixas.
O Marco Aurélio passou mau na estrada e a maioria se medicou com o produto feito a base de folha de coca e cafeína.
O João da São Francisco
Chegamos a La Paz e conseguimos um "bom" hotel, o Latino. Lá ficamos hospedados os sete. É que adotamos mais um paulista perdido e solitário, o João, estudante da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP). Depois do banho saímos para fazer o cambio, de dólares para bolivianos, e almoçar.
Mc Donalds falido
Houve um impasse. Alguns queriam sandwiches, semelhantemente ao Mc Donalds e outros não. Para o conhecimento de todos, não há Mc Donalds aqui em La Paz. O de Santa Cruz faliu, uma vez que as pessoas se sentiam intimidadas e preferiam suas comidas típicas. A solução foi "rachar" o grupo. Eu almocei com o João, o Otto e o Alessandro. Quando entrei no restaurante, um antigo seminário do séc. XVIII, pensei que iria comer uma ótima comida, estava passando fome, tonto e com náuseas. Os efeitos da altitude me acometiam. Comemos um "pollo" mau passado e cortado em três ou quatro partes.
Mercado das bruxas em La Paz
La Paz está há 3660 metros acima do nível do mar. Saímos depois, os três, para o mercado das bruxas. Fica próximo da Igreja mais antiga da cidade, a San Francisco, que fica também na praça San Francisco. Encontramos lá toda sorte de artesanatos regionais, roupas e artigos para simpatia: lhama seca, sapo seco, gato seco... Além de inúmeras lembrancinhas, bijuterias e coisas do gênero. Nos dirigimos depois para a rua dos museus, mas chegamos atrasados. Estava fechado.
Mongos
Conhecemos, na noite, um bar chamado Mongos, frequentado por mochileiros do mundo inteiro. Nos divertimos bastante. Dormimos tarde e acordamos no dia 09, muito cedo, para ir ao passeio numa montanha andina em La Paz mesmo. o lugar é conhecido como Chacaltaya.
Antiga estação de esqui no monte Chacaltaya, em La Paz