CORTANDO O CABELO
Hoje são 06 de janeiro de 2005. Tomamos aquele mesmo belo café. Os meninos saíram para fazer compras e trocar moedas na casa de cambio. Estou aqui agora diante do computador do hotel e o Otto está no quarto.
FINALMENTE DE MOCHILAS NAS COSTAS
São 9h 33min e estamos aguardando as passagens aqui no hotel. Eu e o Saldanha saímos para cortar o cabelo. Quando voltei ao hotel os meninos já estavam acertando a conta, com as passagens em mãos e mochilas nas costas. Saímos às pressas nos táxis e nos dirigimos a Puerto Quijarro.
TOMANDO O TREM DA MORTE
Quando lá chegamos, avistamos uma longa fila na estação. Confesso que ainda estávamos um pouco tensos por causa de uma sério de coisas que nos disseram sobre perigos. Boa parte delas, é claro, são míticas.
Pegamos a taxa de embarque e entramos no vagão A103 na modalidade Pullman, única que encontramos. Estávamos todos "a postos" no trem da morte. Ele é chamado TREM DA MORTE por alguns fatores do passado. Era o único meio de transporte que atravessava a Bolívia. Por causa das dificuldades do país, comenta-se que nos anos 70 e 80 do século XX, muitos viajavam em cima do trem e pendurados de qualquer maneira. Consequentemente caíam do trem e morriam. Outros narram uma epidemia de febre amarela que acometeu a Bolívia algumas décadas atrás. O trem foi utilizado para o transporte dos doentes.
Pegamos a taxa de embarque e entramos no vagão A103 na modalidade Pullman, única que encontramos. Estávamos todos "a postos" no trem da morte. Ele é chamado TREM DA MORTE por alguns fatores do passado. Era o único meio de transporte que atravessava a Bolívia. Por causa das dificuldades do país, comenta-se que nos anos 70 e 80 do século XX, muitos viajavam em cima do trem e pendurados de qualquer maneira. Consequentemente caíam do trem e morriam. Outros narram uma epidemia de febre amarela que acometeu a Bolívia algumas décadas atrás. O trem foi utilizado para o transporte dos doentes.
TREM DO PÓ
Depois passou a ser conhecido também como "trem do pó", na década de noventa. Traficantes utilizavam o trem para transportar cocaína produzida na Bolívia até à fronteira com o Brasil e depois para a Europa.
O que avistamos aqui parados na estação, esperando a saída do trem são vendedores de comidas simples. Inúmeras crianças vendendo sucos de limão. Limonada! Limonada! Limonada! Vendem pratos feitos, churrasquinhos e coisas do gênero. São artigos muito, muito simples.
Nosso grupo não comprou nenhum desses artigos. Não havíamos almoçado ainda. O calor era muito forte. Suávamos muito. O estranhamento foi imedianto. O André, no início do percurso estava como que em estado de "choque". Não estava, aparentemente, preparado para o que enfrentaria.
O que avistamos aqui parados na estação, esperando a saída do trem são vendedores de comidas simples. Inúmeras crianças vendendo sucos de limão. Limonada! Limonada! Limonada! Vendem pratos feitos, churrasquinhos e coisas do gênero. São artigos muito, muito simples.
Nosso grupo não comprou nenhum desses artigos. Não havíamos almoçado ainda. O calor era muito forte. Suávamos muito. O estranhamento foi imedianto. O André, no início do percurso estava como que em estado de "choque". Não estava, aparentemente, preparado para o que enfrentaria.
FAZENDO AMIGOS NO VAGÃO A103
Conhecemos alguns bolivianos que viajavam no mesmo vagão A103, Mayeca, Fernando (um brasileiro-boliviano); Percy e Damary. Havia também muitos estrangeiros nos outros vagões. Eram australianos e europeus.