O bem e o mal em luta eterna na política brasileira.
Capa da Veja de hoje é a expressão
clara da plena campanha política dessa revista defensora do bem de poucos,
comprometida historicamente com os partidos das elites autoritárias, golpistas,
inimiga de todo e qualquer movimento social, popular ou verdadeiramente democrático.
Uma das milhares de capas que eles
esqueceram de publicar é essa sobre os 45 casos de corrupção e de outras
imoralidades dos governos de FHC.
As políticas que para eles simbolizam
o mal são essas: valorizavam do salário mínimo que hoje passa de
$320,00(dólares); democratização do acesso à universidade/PROUNI; geração de
emprego e renda; políticas de transferência de renda não só para elite como
antes, mas para os pobres do país; gestão das políticas nacionais e externas
autônoma em relação às ingerências americanas e estrangeiras; políticas
afirmativas para as minorias, de cotas, de promoção da igualdade de gênero;
programas sociais para aqueles que estão abaixo da linha da pobreza e sem
segurança alimentar; ampliação do acesso à saúde nos mais diversos ricões do
país através do Mais Médicos e atendimento domiciliar do SUS para pacientes com
dificuldades de locomoção; Saúde da Família; programas de intercâmbio e
iniciação científica/Ciência Sem Fronteiras; crescimento das intituições de
ensino profissionalizante/Pronatec; controle inflacionário; políticas de
incentivo à agricultura familiar; Programa Habitação de Interesse Social; Minha
Casa Minha Vida; investimento nas universidades públicas; leis de incentivo à
cultura e ao esporte...
Até quando esse maniqueísmo político
que considera o BEM público como mal e o MAL do egoísmo e privatismo que
favorecem a poucos como um bem, será tolerado pelo povo?