Durante o ano de 2001, depois de participar de uma das aulas do curso de pós graduação sobre ensino de filosofia, na Universidade de Brasília, joguei estas palavras, à esmo, num guardanapo, enquanto tomava um lanche e refletia sobre minha condição existencial no mundo.
HÓSPEDE
Hóspede em casa.
Hóspede no mundo.
Mundo, estranho mundo.
Mundo.
Hóspede sozinho.
Não, não vou ficar.
Peregrino é o que sou.
Todos dizem fique.
Aqui é teu lugar.
Por que rodar mundo?
Faça uma tenda.
Fixe seu corpo e sua mente.
Mas minha alma é meu corpo.
Fixar jamais.
Como seguir?
Para onde rumar?
Morador, tu és hóspede também.
Não sabes que és?
Saiba agora.
Hóspede és tu!
Mas para onde rumar?
O mundo?
Estranho mundo?
Estranhos humanos.
Hóspedes também.
Procuro.
Hóspede e viajante?
Sou eu.
Mas para onde rumar?
Isso anseio saber.
Procurando o rumo, caminho.
Caminho e caminho e caminho.
É, talvez o rumo esteja mesmo meio do caminho!
Hóspede em casa.
Hóspede no mundo.
Mundo, estranho mundo.
Mundo.
Hóspede sozinho.
Não, não vou ficar.
Peregrino é o que sou.
Todos dizem fique.
Aqui é teu lugar.
Por que rodar mundo?
Faça uma tenda.
Fixe seu corpo e sua mente.
Mas minha alma é meu corpo.
Fixar jamais.
Como seguir?
Para onde rumar?
Morador, tu és hóspede também.
Não sabes que és?
Saiba agora.
Hóspede és tu!
Mas para onde rumar?
O mundo?
Estranho mundo?
Estranhos humanos.
Hóspedes também.
Procuro.
Hóspede e viajante?
Sou eu.
Mas para onde rumar?
Isso anseio saber.
Procurando o rumo, caminho.
Caminho e caminho e caminho.
É, talvez o rumo esteja mesmo meio do caminho!
Muito legal! Você sempre supreendendo!
ResponderExcluirUm beijo. Milka
Obrigado pelo carinho! Beijo
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