Sete anos atrás, quando chegava de Brasília, de um curso de pós-graduação, escrevi esse texto. Está nele expressa a realidade subjetiva que me tomava naquele momento.
->
->
->
Força e sabedoria
É espantosa a constatação da experiência de existir.
Existir.
Eu existo.
O que é existir?
Fatos, lembranças, esforços, metas, rumos, erros, acertos, crenças, valores, medos, gozos, amores, decepções, paixões, fotos.
Fazer história.
Deixar uma marca no mundo.
Filosofia, realidade estranha.
Pretensiosa arte de amar a sabedoria.
Criar conceitos.
Buscar a verdade.
Ser filósofo, amante de sonhos, ideias, realidades, irrealidades.
Amigo, palavra abstrata.
Como ser amigo ou ter amigos se ainda não sabemos o que é amar.
Ora, amigos da onça.
Não somos capazes de dar o sangue e de morrer nem mesmo por nossas próprias mães.
Seremos amigos de quem? Covardes e egoístas é o que somos.
Nossas almas são tão rasas e nossos vôos rasteiros.
Nossos limites, extensos quanto a palma de uma mão nascitura.
Ser só. Sé ser.
Aprender a ser, só.
Eis uma arte eminentemente filosófica.
Ainda acredito que o caminho para o reconhecimento histórico, para a aclamação do vulgo em multidão pavorosa, é a solidão de ser só.
É ali na busca interna, no conflito com nossos mestres, que apreendemos a ser densos. Aprendemos a ser profundos e atraentes.
Eis o caminho das pedras.
É espantosa a constatação da experiência de existir.
Existir.
Eu existo.
O que é existir?
Fatos, lembranças, esforços, metas, rumos, erros, acertos, crenças, valores, medos, gozos, amores, decepções, paixões, fotos.
Fazer história.
Deixar uma marca no mundo.
Filosofia, realidade estranha.
Pretensiosa arte de amar a sabedoria.
Criar conceitos.
Buscar a verdade.
Ser filósofo, amante de sonhos, ideias, realidades, irrealidades.
Amigo, palavra abstrata.
Como ser amigo ou ter amigos se ainda não sabemos o que é amar.
Ora, amigos da onça.
Não somos capazes de dar o sangue e de morrer nem mesmo por nossas próprias mães.
Seremos amigos de quem? Covardes e egoístas é o que somos.
Nossas almas são tão rasas e nossos vôos rasteiros.
Nossos limites, extensos quanto a palma de uma mão nascitura.
Ser só. Sé ser.
Aprender a ser, só.
Eis uma arte eminentemente filosófica.
Ainda acredito que o caminho para o reconhecimento histórico, para a aclamação do vulgo em multidão pavorosa, é a solidão de ser só.
É ali na busca interna, no conflito com nossos mestres, que apreendemos a ser densos. Aprendemos a ser profundos e atraentes.
Eis o caminho das pedras.
Belo texto, seu Blog está completamente muito bem elaborado. Parabéns, sempre vou passar por áqui.
ResponderExcluirSe puder colocar o link do meu Blog nos seus links ficarei grato,
e tb aguardo uma visitinha sua a minha página, endereço abaixo:
http://p-cesar-souza.zip.net/
Primo, o poema é meu mesmo, assim como todos do blog. Escrevei esse para a minha sobrinha Amanda para ser apresentado no teatro da escola. O ponto central da obra é a embriaguez do autor e seus diversos porres. A verdadeira liberdade para mim é ser você mesmo sem precisar usar de subterfúgios para dizer que é feliz.
ResponderExcluirP.S. PARABÉNS PELOS BELOS TEXTOS. ACHO QUE LOGO, LOGO TEREMOS MAIS UM POETA LANÇANDO SEUS TRABALHOS.
Outra coisa: Que dia vc vai buscar seu livro?