Che Guevara provocando grandes debates!

Saber é poder! Quem sabe incomoda sempre!

O conhecimento nos faz responsáveis. Che Guevara

· · Compartilhar · terça às 23:32

Caroline Santos, Rafaela Mendes, Wilame Abreu e outras 14 pessoas curtiram isso.

Depois que fiz uma postagem dessa foto do Guevara, um determinado internauta afirmou em meu mural que o Che era assassino. Assim respondi:

• Railton Nascimento Souza Senhor, assassinado covardemente, fora de combate por um militar boliviano a manda da Cia, não? Pelas mãos de Guevara morreram homens em combate, lutando contra um ditador Fugêncio Batista que transformara a Ilha Caribenha em um parque de jogos e prostituição para onde afluíam um sem número de americanos e europeus. E naquele contexto a ordem mundial era bipolar (compreende?). Havia a Guerra Fria entre USA e URSS. Ambos patrocinavam regimes. Os USA e países europeus alinhados, patrocinaram e apoiaram ditaduras pelo mundo a fora, como no caso da América Latina. As ditaduras foram instaladas aqui no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguia, Chile... além de outras experiências na Europa mesmo e também na África, Ásia e Oriente. Pois bem, senhor, que não sei por que faz considações às minhas publicações, sem argumentá-las, mas apenas restringindo-se a dar pitacos (semelhantes a chutes na canela), naquele contexto não havia outro recurso senão a luta armada. Isso ocorreu pelo mundo a fora. Havia aqueles que se alinhavam a um lado ou ao outro. Guevara é o ícone daqueles que não abaixam a cabeça diante das grandes potências que sempre fizeram dos nossos países sul americanos uma fonte de exploração, humilhando nossos povos, matando indiscriminadamente nossos intelectuais, estudantes, jornalistas, poetas, professores e todos aqueles que não se alinhavam ao poder imposta pela ditadura. Espero que você senhor faça uma defesa daqueles que assassinaram o Che na Bolívia, próximo a La Higuera, especificamente em Valle Grande. Um grupo enorme de miltares bolivianos e agentes da Cia, diante de um homem só, doente, baleado e jogado num barracão. Defenda senhor os assassinos covardes de um homem que lutou pela justiça, num contexto em que o recurso dos pequenos oprimidos era a força, a guerrilha. Foram milhares de assassinatos praticados pelas ditaduras militares aqui da América. Defenda Junio Carmo os assasssinos que mataram estudantes, professores, diretores de teatro, cineastas, jornalistas, jovens, rapazes e moças que não acaitavam o cinismo de Pinoche no Chile. Defenda Humberto Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geizel, João Figueiredo, todos ditadores brasileiros e que foram responsáveis pela morte de centenas de pessoas. Defenda senhor outros assassinos, defenda Manuel Odría do Peru Gustavo Rojas Pinilla da Colômbia e Alfredo Stroessner do Paraguai e René Barrientos da Bolivia (Presidente da junta militar de 1964 a janeiro de 1966 (juntamente com Alfredo Ovando de 1965-1966); presidente da Bolívia de agosto de 1966 a 1969, que ganhou o poder em golpe militar; cleptocrata; responsável pelo massacre de Catavi e a execução de Che Guevara). Defenda Juan María Bordaberry do Uruguai, presidente do Uruguai entre 1972-1976, que instalou um governo militar, dissolveu o Congresso, suspendeu as liberdades civis e proibiu os sindicatos. Defenda Augusto Pinochet do Chile presidente da junta militar entre 1973-1974; Chefe Supremo da Nação em 1974; Presidente do Chile entre 1974 a 1990. Ganhou o poder em um golpe, a oposição é reprimida e exilada; mais de 3000 "desaparecimentos" e 28 mil torturados. Defenda Dési Bouterse do Suriname, Luis García Meza Tejada e Fugêncio Batista de Cuba, Gregorio Conrado Álvarez do Uruguai, todos assassinos de homens e mulheres comuns como eu e você. Defenda senhor, Alberto Fujimori do Peru. Senhor, eu não costumo fazer comentários às suas publicações, mas lhe recomendo que ao fazer seus comentários às minhas, pelo menos argumente melhor, abra um debate qualificado, mostre que compreende o que seja alteridade, diálogo, dialética, história. Estou aberto a um debate salutar, mas não gosto de quem alimenta preconceitos e não debate de forma lúcida. Guevara lutou por justiça, nesse contexto quando nosso continente era dominado por ditadores. Gostaria também de saber a opinião de Wilame Abreu sobre essa querela.

  quarta às 09:50 · Editado · · 1
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  Railton Nascimento Souza Imagino que quando eu e você nos referimos ao Che, não foi nesse contexto atual do regime cubano. Cuba cometeu excessos como também a URSS, China etc. Não sou um simpatizante de assassinos. E pode ser mesmo que se eu estivesse vivendo em Cuba, poderia até me opor ao autoritarismo ou posturas equivocadas do governo. Não sou fanático em relação a nada, apenas admiro grandes homens. E admiro não os opressores, mas os que lutam contra eles. Procuro retirar deles, os seus bons exemplos. O que admiramos na história do Guevera é o seu idealismo. Como já lhe disse antes, os contextos são diferentes. Hoje não seria nem mesmo salutar, quando defendemos a democracia, pensar em guerra de guerilha ou justiciamentos. Sabemos que Guevara cometeu erros, e o pior deles foi ter ido para a Bolívia nas condições que foi. Mas ele nos inspira por seu caráter, por sua força, por sua postura firme, por seus ideiais. O que retiramos da figura de Guevara não é o assassinato ou o amor à guerra ou a violência. O que retiramos do seu exemplo é a força de não se curvar, de se manter num linha, de lutarcontra o cinismo da lógica imperialista, nefasta, corrupta, nojenta, hipócrita, que sempre gerou bilhões de miseráveis, e indignidade para tantos homens e mulheres nesse planeta. Senhor, ainda assim acho muito interessante que você coloque aqui sua opinião. Ela é seu sagrado direito, ainda que ela não me agrade, ou não agrade a alguém. Esse é o regime que eu defendo, o democrático, fundado na justiça social. Fico grato pela oportunidade que você me dá de pensar um poucou mais e escrever aqui. Saudações.

  quarta às 09:31 ·

 

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  Jutorides Alves Debate bom esse, hein? Permita-me algumas considerações acerca desta figura revolucionária. Vagabundos e homicidas existem entre os direitistas e os esquerdistas. Ditadores, de ambos os lados, devem ser criticados. E ponto final. O que choca entre os jovens espalhados pelo mundo afora é o desconhecimento acerca de quem foi de fato o argentino Ernesto Che Guevara. Ainda bem que homicidas como ele deixaram registrados em diários os seus pensamentos. Neles podemos ler algo como: "jurei ante um retrato do velho camarada Josef Stálin não descansar até ver aniquilados estes polvos capitalistas" (um cidadão que admira STálin não tem apreço pela vida humana); " o ódio intransigente ao inimigo o converte em uma máquina fria de matar”; “Cuba é um exemplo tremendo de um povo disposto ao autossacrifÍcio nuclear, para que suas cinzas sirvam de alicerce para uma nova sociedade”. Agora, de todas as suas falas e escritos, esta é a que revela seu apreço pelo homicídio: “era uma situação incômoda para as pessoas e para Eutimio, de modo que acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no temporal direito. Ele arquejou um pouco e estava morto. Ao tratar de retirar seus pertences, não consegui soltar seu relógio e ele, ainda vivo, me disse que poderia arrancar, que diferença fazia. Assim fiz. Che era herdeiro daquele pensamento que era possível construir um novo homem ou uma nova sociedade. Tal como o nazismo (que defendia a eugenia como forma de se produzir a sociedade ideal), os marxistas acreditavam naquela ideia de acabar com o velho homem e produzir o novo, desvencilhado dos velhos costumes burgueses ou capitalistas. O novo homem agiria e pensaria apenas pelo partido, em prol de uma sociedade melhor. Logo, ele se dava ao direito de dizer quem poderia viver ou não, quem era empenhado ou não no partido. Portanto, Che era um notório defensor do Totalitarismo, só que de esquerda, aquele denunciado por Hanna Arendt. Che, juntamente com Raúl Castro, eram os verdadeiros defensores do socialismo durante a Revolução Cubana. Fidel tornou-se depois, nitidamente por conveniência, borrando de medo de uma intervenção norte-americana. Che, com o triunfo da Revolução, comandou a prisão de La Cabaña e foi o reponsável pela morte de 144 pessoas, entre elas crianças de dez e doze anos. Foi também ministro da reforma agrária e da indústria. Prostitutas, homossexuais e travestis eram perseguidos por Che e por outros líderes desde o início da revolução cubana. Apenas em 1997 os homossexuais passaram a ter seus direitos resguardados em Cuba. O racionamento de comida que todo cubano sofre desde a década de 60 teve início, pasme, com Che Guevara, após sucessivos fracassos na condução da economia cubana (Che quis reduzir a dependência da exportação do açúcar aos americanos e não deu alternativa à economia, resultado, começou a faltar dólares para as importações). As estatizações levaram ao colapso econômico; a produção agrícola despencou, fazendo com que o consumo diário de calorias que era de 2700 caísse para 2300. Não havia estímulo à produção, logo, ninguém se empenhava. O embargo, que veio depois, só piorou a situação já calamitosa. Só um totalitário como Che poderia pensar uma asneira desta: “companheiros, não é correto aumentar o salário de quem trabalha mais. É preciso – isso sim – cortar o salário daqueles que menos produzem. O governo precisa CASTIGAR aqueles trabalhadores que não cumprem seu dever (como Stálin fazia?)”. Portanto, é triste ver a juventude se espelhar num cara que defendia abertamente uma ditadura comunista. Volto a dizer: todas as ditaduras, sejam elas de esquerda ou de direita, devem ser repudiadas. E seus líderes e defensores devem ser colocados na lata de lixo da história. Abração meu amigo Raílton, um esquerdista que, como eu, abraça a democracia!

  quarta às 13:48 · · 1
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  Wilame Abreu Guevara, entusiasta!
  Ao meu caro amigo,
  Railton Nascimento Souza
  A juventude quando perde o furor próprio dela mesma fica velha antes do tempo; estamos vivendo certo envelhecimento precoce da juventude brasileira em muitos lugares. Ainda é comum que em municípios expressivos de várias regiões do Brasil sendo governados por corruptos e a população jovem permanece inerte; a juventude absorve a corrupção política como se isso fosse a regra geral. Pena, porque é doença a ser combatida impiedosamente!
  Noutros momentos, no Brasil e fora dele, jovens se levantaram contra a opressão capitalista e lutaram pelo banimento da corrupção política! As décadas de 60 e 70 foram marcadamente décadas de rebeldia da juventude no mundo inteiro (se rebelaram em armas contra sistemas político-econômicos, considerados verdadeiros prostíbulos, fizeram guerras justas e também de forma pacífica souberam lutar contra as guerras imperialistas). Che Guevara e outros foram jovens lutadores e merecem crédito da juventude e daqueles que ousam aprimorar as instituições democráticas. Guevara, entusiasta! A vida dele é cheia de exemplos de solidariedade na lida com o outro, no respeito e construção de espaços coletivos, nas áreas da saúde, educação, política e humanidades. Inegável é a rede de solidariedade tentada na prática, lado a lado e coletivamente, por onde ele passou! Mesmo assim, não se pode pensar e creio que ninguém aqui tentou esta façanha, santificar o homem Guevara! Lugar de santo é nos céus!
  Importa dizer que a luta contra a opressão em todas as suas modalidades deixa um duplo lastro histórico imortalizado, de um lado o aprendizado novo (as bases da sociedade nova: liberdade – igualdade – solidariedade – justiça) e de outro a derrocada, muitas vezes inglória, da velha tradição (forjada em bases de iniqüidade – corrupção em todos os graus e níveis da dignidade humana). Lá em Cuba, época do Guevara, aqui, no Brasil, época da Ditadura Militar, juventude inteira foi sacrificada para emergir os pilares da Democracia e Justiça Social! Inegável o advento, sou testemunha de parte disso (“Guerrilha do Araguaia”, Xambioá-Brasil), ao lado de muitos outros ainda jovens! Sim, jovem é aquele que preserva dentro de si o espírito de mudança e luta contra toda e qualquer modalidade de opressão, material e espiritual.
  Viva a juventude brasileira!

  quarta às 14:56 · Editado · · 1
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  Railton Nascimento Souza Railton Nascimento Souza
  Jutora, aquecendo os motores para recomeçar a luta? Debate bacana mesmo. Sim, ditadores sanguinários e assassinos devem ser mesmo criticados. Inclusive gostaria de ver você também fazendo duras críticas aos ditadores que citei na minha resposta a Junio Carmo, aqueles apoiados pelos USA, durante a guerra fria e que fizeram milhares e milhares de vítimas de maneiras muito, muito mais cruéis que os justiciamentos do regime cubano.Você diz “o que choca entre os jovens espalhados pelo mundo afora é o desconhecimento acerca de quem foi de fato o argentino Ernesto Che Guevara”. Conheço poucas pessoas que leram uma bela biografia de Guevara, A vida em Vermelho de Jorge G. Castañeda, publicada pela Cia das letras. Você foi um deles, Jutora. Você conhece muito bem o Che, e conhece muito melhor do que só esses recortes fora de contexto, de frases soltas, de processos de justiciamento. Você conhece a infância, a juventude, as viagens, os sonhos, os amores, as derrotas, o medo, a coragem e a covardia final que foi sua morte. E sabe que Guevara não era o Ditador. Esse era o Fidel. Tanto que Guevara, como pouco jeito para a política, preferiu se precipitar nas selvas bolivianas.
  Quanto a Stálin, isso está no contexto da época. Você queria que Guevara se alinhasse na Guerra Fria com os país capitalistas, elogiando seus líderes? Inclusive a história deve muito a Stálin, foi ele que acuou Hitler com seu poderoso Exército Vermelho, e só depois entraram os americanos. Stálin foi um mau, mas que cumpriu um papel naquele contexto da Guerra.. Não tenho nenhuma, nenhuma admiração por ele, saiba disso. Admiro Vladimir Ilitch Lenin, Jutora. Não sei se Che diria isso hoje acerca de Stálin. O caso do ódio aos inimigos isso é compreensível. Ou você acha que esses líderes enfrentaram o regime de Fugêncio, a Cia, as forças americanas pregando o amor? Quanto ao caso dos mísseis que Nikita Kruschev prometeu enviar para a Ilha e no final voltou atrás, você sabe lendo o Castañeda como isso irritou os jovens revolucionários, a ponto de fazê-los sair pelas ruas chamando o Nikita de marikita. No ponto G da guerra fria, quando o mundo estava prestes a ver a Terceira Guerra Mundial, você esperava que eles pregassem o amor e a compreensão? O contexto era outro, meu mestre. Não sou a favor dos justiciamentos como eles foram feitos, nem também das execuções sumárias, torturas, choque elétrico, cadeira do dragão, pimentinha, pau de arara, estupros, praticados pelas ditaduras de direita, como foi o caso do seu país, o Brasil e de tantas ditaduras.Você diz com firmeza: “Che, com o triunfo da Revolução, comandou a prisão de La Cabaña e foi o responsável pela morte de 144 pessoas, entre elas crianças de dez e doze anos. Foi também ministro da reforma agrária e da indústria. Prostitutas, homossexuais e travestis eram perseguidos por Che e por outros líderes desde o início da revolução cubana. Apenas em 1997 os homossexuais passaram a ter seus direitos resguardados em Cuba”. Quero deixar claro novamente que não sou adepto do justiciamento como foi feito. Mas respeite os contextos. Enumere os mortos feitos pelas ditaduras de Fugêncio, Pinochet, Stroessner, René Barrientos, Juan María Bordaberry, Dési Bauterse, Luiz Garcia Mez Tejada, Videla, Gregório Conrado Alvarez, Alberto Fujimori, Médici e tantos outros. Os justiciamentos, Jurota, são anomalias daquele contexto e não tem como ser justificados como atos ideais, por que em geral não davam amplo direito de defesa. Mas que ditadura naquele contexto os dava. Jutora, meu colega estimado, você esperava que naquele contexto a bandeira das minorias, inclusive dos gays fosse levantada em Cuba. O contexto era outro. Até hoje, em dias de democracia, vemos religiosos e pessoas de várias orientações ideológicas, especialmente de direita ( e você é direita) que falam as coisas mais absurdas sobre os gays. E estamos em pleno século XXI. Não exija tanto dos vovôs da revolução.A culpa da miséria de Cuba é de Cuba? Se não fosse o embarco cuba seria muito, muito mais próspera. Você diz: “Portanto, é triste ver a juventude se espelhar num cara que defendia abertamente uma ditadura comunista. Volto a dizer: todas as ditaduras, sejam elas de esquerda ou de direita, devem ser repudiadas. E seus líderes e defensores devem ser colocados na lata de lixo da história. Abração meu amigo Raílton, um esquerdista que, como eu, abraça a democracia!” Já falei abertamente para Junio Carmo, o que admiramos em Che. É triste ver a juventude se espelhando no exemplo histórico de uma direita que se instalou aqui com as caravelas, sempre defendendo os interesses do Hemisfério Norte, elites locais entreguistas, ditaduras de direita que são a regra aqui na América do Sul. Vocês de direta, Jutora, têm ódio do Guevara, mas não não vejo em vocês a mesmo força para repulsar a história de entreguismo que marcou a história, inclusive desse nosso país. O cinismo da política brasileira começou um pouco a cair por terra quando vimos que as verdadeiras quadrilhas (e vocês afirmam que a quadrilha é da esquerda) com as investigações da polícia federal que começaram há pouco. Temos sim uma quadrilha complexa instalada num governo de Goiás, que ameaça procuradores, mata policiais investigadores, intimida juízes, compra políticos (de várias legendas). Guevara está em outro contexto. Seus erros já foram compreendidos pela história. A grande maioria, com pequenas exceções como você, sabem retirar de exemplos como Guevara a coragem, a força de não curvar a cabeça diante do opressor, a luta incansável para construirmos uma América Latina soberana. É claro Jutora, que esse soberania não será construída com guerra de guerrilha física, mas será construída com a guerrilha das ideias, com inegável valorização da democracia (alviltada, ultrajada e cuspida no Paraguia) . E que essa democracia não seja apenas defendida pela direita, quando lhe conveniente. Você sabe que, parlamentares do Dem e PSDB, como foi o caso de Álvaro Dias, foram se solidarizar com os golpistas do Paraguia. Você sabe que a velha imprensa brasileira (Grandes empresas de comunicação como Globo, Folha, Veja, Estadão... que são denominadas por nós de PIG, partido da imprensa golpista, formam gerados durante a ditadura). Jurora, espero que você inspire a direita brasileira a defender com unhas e dentes a democracia. O que temos visto é que por não terem entrada nos movimentos sociais e de massa, utilizam o PIG como partido, para poder conseguir o convencimento do povo. Jutora, já começamos o trabalho. Acho que nossas férias terminaram aqui. Abração.
  quarta às 18:33 · Editado ·
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  Jutorides Alves Meu mestre Raílton, você é hoje o único esquerdista que tenho prazer em discutir. Vamos lá, algumas considerações acerca de sua fala: 1 - "Inclusive gostaria de ver você também fazendo duras críticas aos ditadores que citei na minha resposta a Junio Carmo, aqueles apoiados pelos USA, durante a guerra fria e que fizeram milhares e milhares de vítimas de maneiras muito, muito mais cruéis que os justiciamentos do regime cubano". Não tenho que fazer tais críticas, pois eu não os admiro. Todo ditador, seja ele direitista ou não, não tem meu apoio ou admiração. A ditadura vai contra tudo que acredito: respeito às liberdades, à individualidade, à propriedade privada, ao sufrágio universal, às instituições republicanas. 2 - "E sabe que Guevara não era o Ditador. Esse era o Fidel. Tanto que Guevara, como pouco jeito para a política, preferiu se precipitar nas selvas bolivianas.
  Quanto a Stálin, isso está no contexto da época. Você queria que Guevara se alinhasse na Guerra Fria com os país capitalistas, elogiando seus líderes? Inclusive a história deve muito a Stálin, foi ele que acuou Hitler com seu poderoso Exército Vermelho, e só depois entraram os americanos. Stálin foi um mau, mas que cumpriu um papel naquele contexto da Guerra.." Mestre, Che saiu da política porque não conseguiu levar adiante o enfrentamento, tão sonhado por ele, entre URSS e EUA, durante a Crise dos Mísseis. Pasme, ele queria uma guerra nuclear. Esse cidadão queria levar ao extremo e causar um genocídio, até mesmo em pessoas não alinhadas à sua causa. Bem, sobre a História dever muito a Stálin você deve estar brincando né? Quem fez o Pacto Molotov-Ribentropp, em 1939? Nele, Stálin e Hitler firmam um acordo para estuprar a Polônia. A URSS de Stálin fuzilou com tiro na nuca 10 mil poloneses oficiais desarmados. Stálin só lutou do lado certo em 1941, quando 3 milhões de soldados alemães romperam o pacto e traíram Stálin, que por sinal se borrava todo de Hitler. Como assim Stálin cumpriu seu papel naquele momento? Este senhor matou 25 milhões de pessoas, é fato notório. 3 – “O caso do ódio aos inimigos isso é compreensível. Ou você acha que esses líderes enfrentaram o regime de Fugêncio, a Cia, as forças americanas pregando o amor? Quanto ao caso dos mísseis que Nikita Kruschev prometeu enviar para a Ilha e no final voltou atrás, você sabe lendo o Castañeda como isso irritou os jovens revolucionários, a ponto de fazê-los sair pelas ruas chamando o Nikita de marikita. No ponto G da guerra fria, quando o mundo estava prestes a ver a Terceira Guerra Mundial, você esperava que eles pregassem o amor e a compreensão?”. Você sugere que era natural defender o uso da arma nuclear para encerrar uma tensão, mesmo naquele contexto? Defensores dos direitos humanos são contra o seu uso em qualquer contexto. O que lhe mostro era que ele não era um humanista, como apregoado pela esquerda. Se preciso fosse, a humanidade estaria em maus lençóis por Che. 4 – “Mas respeite os contextos. Enumere os mortos feitos pelas ditaduras de Fugêncio, Pinochet, Stroessner, René Barrientos, Juan María Bordaberry, Dési Bauterse, Luiz Garcia Mez Tejada, Videla, Gregório Conrado Alvarez, Alberto Fujimori, Médici e tantos outros. Os justiciamentos, Jurota, são anomalias daquele contexto e não tem como ser justificados como atos ideais, por que em geral não davam amplo direito de defesa”. Eu respeito os contextos, o que lhe reafirmo é que um defensor das liberdades e dos direitos humanos não negocia seus valores, em nenhum contexto, sobretudo do século XVIII em diante. Se negociou, não era humanista. Foram milhares de mortos, perseguidos tão somente por pensarem diferentemente das ditaduras de direita elencadas, tão bem, por você. Agora, tentar suavizar os atos de Che, tão somente como “contextuais”, é passar a mão na cabeça de totalitário. Assim como os mortos da direita sul-americana, Che matou a sangue frio, tal como Fidel, Stalin, Mao, Pol-Pot. Ademais, falar que justiciamentos eram anomalias em governos ditatoriais é suavizar a questão: não eram anomalias, eram comuns! Bastava discordar do regime de ocasião. Contexto por contexto, pegue o caso de Mahatma Gandhi, que destruiu o inimigo sem um tiro sequer, sem se vangloriar de dar um tiro na têmpora de seu opressor. 5 – “você esperava que naquele contexto a bandeira das minorias, inclusive dos gays fosse levantada em Cuba. O contexto era outro. Até hoje, em dias de democracia, vemos religiosos e pessoas de várias orientações ideológicas, especialmente de direita ( e você é direita) que falam as coisas mais absurdas sobre os gays. E estamos em pleno século XXI. Não exija tanto dos vovôs da revolução”. Sim, Raílton, eu esperava que as minorias fossem defendidas pelos revolucionários cubanos, pois eles defendiam amplas liberdades, amplos direitos individuais, até tomarem o poder e implantarem uma ditadura tão feroz como a de Fulgêncio. Lembre-se do Maio de 68, onde mulheres e gays foram valorizados. Cuba abriu mão só recentemente de perseguir gays! Ademais, não compare a vida de um gay em qualquer país socialista com a de um país minimamente democrático. Nas democracias, mesmo com problemas, têm direitos e, nos países socialistas, vão para campos de concentração (como os que haviam em Cuba). CONTINUA
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  Jutorides Alves ‎6 – “A culpa da miséria de Cuba é de Cuba? Se não fosse o embarco cuba seria muito, muito mais próspera”. Raílton, o embargo é uma aberração que os EUA já deveriam ter abolido! Sabe porquê? Para que Fidel pare de se esconder atrás dele! Os indicadores sócio-econômicos de Cuba (saneamento, produção industrial, agrícola, serviços) estavam piores do que os de Fulgêncio, isso antes do embargo, de 1962. O modelo econômico adotado foi um fiasco. O embargo fez foi piorar a situação do enfermo. Ademais, cerca de 300 empresas estrangeiras estão em Cuba hoje ( o Brasil negocia com Cuba). Eles não negociam praticamente apenas com os EUA, pois já têm negócios com Espanha, Brasil, Portugal, Holanda, Venezuela, China, Itália, etc. Por não respeitar contratos, propriedade privada, carência de força de trabalho qualificada para certos setores é que Cuba vive essa tragédia econômica. O embargo é apenas mais um triste fator que contribui. Agora, tentar colocar toda a culpa da pobreza em Cuba é ingenuidade. Eles não produzem nem comida para alimentar seu próprio povo! Cuba era uma prostituta de luxo da ex-URSS, recebendo 1 milhão de dólares/dia. Com o fim da URSS, a mamata acabou e não houve alternativa econômica, gerando a miséria atual. 7 – “É triste ver a juventude se espelhando no exemplo histórico de uma direita que se instalou aqui com as caravelas, sempre defendendo os interesses do Hemisfério Norte, elites locais entreguistas, ditaduras de direita que são a regra aqui na América do Sul. Vocês de direta, Jutora, têm ódio do Guevara, mas não não vejo em vocês a mesmo força para repulsar a história de entreguismo que marcou a história, inclusive desse nosso país”. Concordo com sua análise: admirar ditadores é horrível mesmo. Entretanto, nunca o vi criticando abertamente as ditaduras de esquerda ou as censuras impostas, ou os genocídios impetrados pela esquerda. Não tenho ódio por Che, mas tentar qualificá-lo como um libertador é demais: o cara matava tão somente por discordarem de seu pensamento revolucionário. Che foi, antes de tudo, um totalitário. Bem, você critica com voracidade as ditaduras de direita na América do Sul, com razão. Faria o mesmo com Chávez, na Venezuela, um legítimo estuprador da democracia? Você criticaria uma ditadura de esquerda na América do Sul? Como eu lhe conheço, sei que sim, mas não vejo em suas análises. 8 – “O cinismo da política brasileira começou um pouco a cair por terra quando vimos que as verdadeiras quadrilhas (e vocês afirmam que a quadrilha é da esquerda) com as investigações da polícia federal que começaram há pouco. Temos sim uma quadrilha complexa instalada num governo de Goiás, que ameaça procuradores, mata policiais investigadores, intimida juízes, compra políticos (de várias legendas)”. Quadrilha no Brasil é PSDB, DEM, PT e PC do B! Não é só de direita meu amigo. Creio que você esteja se referindo à Operação Monte Carlo, correto? Espero que as quadrilhas sejam mesmo desmanteladas, sobretudo no que tange à relação do governo federal (obras do PAC) com a Delta, empresa do senhor Cachoeira. É sobre isso? Sou republicano, não tenho laço com bandido, seja ele de qualquer partido. 9 – “Temos sim uma quadrilha complexa instalada num governo de Goiás, que ameaça procuradores, mata policiais investigadores, intimida juízes, compra políticos (de várias legendas)”. Sim, infelizmente temos, mas temos também no partido de seu líder, Lula. Afinal, quem matou Celso Daniel? Quem faz dossiês? Quem intimida opositores? Quem compra deputados com verbas públicas? Quem fez relações promíscuas com empresas em troca de caixa dois? 10 – “Guevara está em outro contexto. Seus erros já foram compreendidos pela história. A grande maioria, com pequenas exceções como você, sabem retirar de exemplos como Guevara a coragem, a força de não curvar a cabeça diante do opressor, a luta incansável para construirmos uma América Latina soberana. É claro Jutora, que esse soberania não será construída com guerra de guerrilha física, mas será construída com a guerrilha das ideias, com inegável valorização da democracia (alviltada, ultrajada e cuspida no Paraguia)”. Não Raílton, seus erros não foram compreendidos pela história, foram denunciados. Guevara lutou por uma ditadura comunista na América do Sul e na África: quem pensasse diferente morreria; quem progredisse morreria; quem denunciasse as mamatas dos líderes pensantes esquerdistas morreria. Quanto à democracia, concordamos: é a saída para que os opostos se dialoguem e construam nações melhores. 11 – “E que essa democracia não seja apenas defendida pela direita, quando lhe conveniente. Você sabe que, parlamentares do Dem e PSDB, como foi o caso de Álvaro Dias, foram se solidarizar com os golpistas do Paraguia. Você sabe que a velha imprensa brasileira (Grandes empresas de comunicação como Globo, Folha, Veja, Estadão... que são denominadas por nós de PIG, partido da imprensa golpista, formam gerados durante a ditadura)”. Sim, foram e deveriam, como eu, terem feito uma releitura sobre o episódio. Agora, o Lula defendeu abertamente ditaduras como a Cubana, Coreana e o insano do Ahmadinejad. Nunca o vi criticando por isso. Bem, no caso da mídia, volto a lhe dizer: mídia boa é a que elogia os maus-feitos da esquerda e detona a direita; mídia boa é a rede de blogs sujos que são pagos com dinheiro público; mídia boa é a produzida por Paulo Henrique Amorim, o racista, demitido de todos os meios do PIG por incompetência. Tal cidadão mama nas tetas do PT agora, mas antes o criticava. Claro, recebe generosas verbas públicas para detonar os opositores do PT. Portanto, como li Gramsci, sei bem o que vocês pretendem: usam os meios de comunicação em um ambiente democrático para, depois, extinguí-lo. Em todos os países socialistas houve censura. As pessoas devem ler o que quiserem, não o que vocês determinam como sendo bom ou ruim. Se querem ler lixo, é seu direito. Se querem ler uma direita tosca, também o é. Se querem ler um lixo como Caros Amigos, também. A diferença é que numa democracia isso é possível, já num país socialista... Agradeço a oportunidade do debate mestre Raílton, nos vemos no colégio!

  Ontem às 00:09 ·
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  Railton Nascimento Souza Obrigado pela deferência e pela sua satisfação em discutir comigo. A reciproca é verdadeira. Fico aqui lembrando dos debates que travávamos lá no auditório do Colégio Marista, nos tempos mais idos. O contraditório é fundamental! E temos a oportunidade de efetivá-lo aqui com respeito e esforço para zelar pela competência. Permita-me ainda uma resposta ao seu texto tão bem escrito.
  É verdade Jutorides, a ira de Guevara, de Fidel, de Camilo, de Raúl com o cinismo americano, com as múltiplas tentativas da inteligência americana, da Cia, de assassinar fidel, levaram esses jovens exigir de Nikita que as ogivas nucleares fossem instaladas na Ilha. Quando guevarra afirma que das cinzas de um povo heróico, surgiria uma grande nação, ele demonstra não um espírito de genocida, mas de um homem de uma índole e têmpora muito fortes, e que não se submeteria ao julgo americano.
  Quanto a Stálin, já lhe disse, não tenho nenhuma admiração por ele. O papel que ele teve naquele contexto, foi somente o de derrotar Hilter e estabelecer um equilíbrio de forças favorecendo uma bipolarização dos poderes. Ou você acha que o humanismo americano, a defesa da democracia que eles apregoam não escondem um apoio a ditaduras sanguinárias de direita, que inclusive como já lhe mostrei, são em número muito mais elevado que as esquerda, são centenas no século XX (no Oriente e no Ocidente).
  Não, estimado, não sugiro o uso de armas nucleares em nenhum contexto. Que isso fique claro. Mas não sugiro também que nenhum povo abaixe a cabeça ante o poderío de Império nenhum (seja ele de que linha ideológica for).
  Eu nunca vi Guevara como humanista. Mas o humanismo (com o qual ele é caracterizado, segundo você) se insere no humanismo de Jean-Paul Sartre: o home é condenado à liberdade. E fazer a história é ter a coragem de tomar decisões, e assumir depois a responsabilidade por elas diante da história.
  É verdade Jutorides , o século XVIII é marco da consolidação teórica do Estado Democrático Moderno, Laico, Constitucional, com autonomia de poderes. A Revolução Francesa foi um marco importante, naquele tempo, para que essas ideias filosófico-jurídicas começassem a se materializar. Foi importante no final daquele século a Declaração Universal dos Direitos do Homem ( infelizmente, dos homens mesmo, por que aquela que levantou a bandeira da igualdade de gênero foi para grilhotina).
  Mas Jutorides, a Inglaterra a partir da sua exitosa Revolução Industrial, começou a pactuar planos de dominação imperialista(revestindo sua face com um manto humanista, a começar pela defesa da abolição dos escravos mundo a fora) o que na linha do tempo fez com que já no século XIX e inicio do XX, ela passasse a exercer um protagonismo na feitura das mapas da África, Oriente, Ásia e inclusive aqui na américa, invandindo as Malvinas e incitando a Guerra do Paraguai. O ápice dessa prática política imperialista foi a ação de Winston Leonard Spencer Churchill, genocida inglês que perpetrou inúmeras brutalidades em nome do Reino cristão dos ingleses. Os americanos aprenderam com Churchill e seguiram após a II Guerra, a mesma linha imperialista (o que fazem até hoje), buscando com guerra e genocídio (mas disfarçada de humanismo, defesa da democracia, luta contra cruéis ditadores detentores de armas poderosas). Foram quantos mortos no Iraque e Afeganistão em nome da liberdade, dos direitos humanos e da democracia? Sei que você, não apoiou essas guerras.
  Quanto aos justiciamentos já falei várias vezes, eles são anomalias (não no sentido de raridades, mas no de doenças que uma época de brutalidades gerou) que o contexto gerou, e foram praticadas por todas as ditaduras, não as defendo.
  Jutorides sou admirador de Ghandi, mas não acredito que se ele se colocasse diante da máquina nazista com seus jejuns e seu corpo frágil, evitaria que fosse massacrado por um tanque ou que caísse num campo de concentração. Eram vários os Ghandis, filósofos, espiritualistas, mestres semitas de várias linhas que estavam nos “campos de trabalho” de Hitler. O que deu jeito em Hitler foi mesmo a máquina chamada Exército Vermelho, americanos e aliados. Infelizmente foi assim. Acho sinceramente que tudo isso foi a capítulo horroroso da nossa história, uma bestialização sem precedentes ( depois do século XVIII, hein Jutorides). CONTINUA ABAIXO

  há 4 minutos · Editado ·
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  Railton Nascimento Souza Os filósofos da Escola de Frankfurt denominaram esse episódio de Eclipse da Razão, a razão iluminista que prometera a autonomia, tornara-se já na primeira metade do século XX, o seu contrário, um instrumento de massificação, dominação e alienação.
  Penso que o movimento de contracultura sinalizou mudanças importantes, e as gerações de jovens dos anos 40, 50 e 60, intelectuais, diretores de teatro, músicos, poetas, estudantes, ativistas, tinham de fato uma proposta interessante para o futuro da humanidade. Mas a hegemonização do capitalismo em sua faceta liberal radical, e que passou a se chamar neoliberal no futuro, massacrou todos esses sonhos.
  Os sonhos dos jovens se reduziram, nesse projeto capitalista, ao consumismo. Tornaram-se números, enchedores de sacolas (não descartáveis), sem estética, sem filosofia, sem idealismo, egoísta, indiferentes ao outro e às causas sociais e coletivas. Eles estão alçando voos baixos. Sim defendo a democracia, mas penso que podemos sim construir um modelo socialista democrático com a garantia de liberdades individuais e tudo mais. Um modelo a ser gestado, diferente de tudo que já se construiu no passado (experiências do socialismo real do século XX) Um Estado de Direito que não permita que os homens mais ricos do planeta mantenham em paraísos fiscais trilhões de dólares (os bilionários brasileiros mantém centenas de bilhões nesses paraísos). O mundo jaz no maligno Jutora, o mal impera! O sistema capitalista gera miséria, catástrofes, desigualdades gigantescas, escravas e escravos. O mercado negro de drogas, armas, prostituição, combustíveis sujos, jogos são extensões desse sistema. Os parasitas do sistema financeiro que nada produzem e ficam brincando de quebrar países inteiros através dos mecanismos do mercado financeiro. E depois, quebrados, os bancos vão pedir socorro para os Estados que cobram dos trabalhadores com políticas de arrocho salarial e cortes de direitos sociais. Esses parasitas estão satisfeitos e querem manter essa engrenagem criminosa que é sustentada com sangue humano. Sonho com o socialismo, mas não desses líderes sanguinários que você fez questão de citar em seu texto, mas sonho com um socialismo novo, com igualdade. Essa velha bandeira do século XVIII (igualdade) nunca virá com esse sistema sujo, corrupto e assassino de homens e mulheres (mortos assim pela fome, pelas guerras imperialistas, pelo descaso...).
  Cuba conseguirá se levantar. O embargo não se sustenta mais e o país sabe que deve fazer mais aberturas, além dessas feitas por Raúl. A nova geração se livrará do seu passado e aproveitará dele o que foi bom e rejeitará o que não foi, mas não abrirá mão da altivez, a coragem de fazer a própria história. Acho também que ela não será mais a prostituta (centro de diversão sexual e de jogatina) de americanos e de europeus, já que a URSS já não existe mais por cortejá-la com seus encantos financeiros.
  Chaves é um populista que está tentando ocupar o lugar de Fidel na América do Sul. O que é melhor um populista que defende interesses nacionais e é conclamado nas eleições todas as vezes que sai candidato ou uma direita entreguista, que se beneficia do entreguismo, deixando os pobres cada vez mais miseráveis? Não acredito que nenhuma das duas seja interessante. Entretanto não consigo ver progresso autônomo em países que se alinham aos USA (vejo a quantas anda o México, a Colômbia...). Ainda que haja progresso momentâneo, depois eles cobram caro por isso. Graças a Deus que o Brasil não entrou no NAFTA, como queria o entreguista FHC, né Jutorides. Sei que você também sempre soube que esse bloco seria um belo abraço de tamandoá dos nossos amiginhos do norte, ávidos por petróleo, água, mão de obra barata, alimentos e comodites para sustentar seus mais de 300 milhões de habitantes com um modo de vida de exagerdadíssimo e imoral consumismo. Penso que o povo venezuelano está fazendo uma conta e nela vê vantagens pragmáticas em manter Chaves. Aguardemos as eleições que lá ocorrerão em breve.
  O que a direita sempre tentou fazer e agora está inviável, Jutorides, é dizer que a corrupção no Brasil, que iniciou sua história Caravelas lá no século XVI, começou no governo Lula. A mídia que sempre se benefiou dos governos reacionários e ditaduras nunca denunciou a corrupção deles, e até mesmo por medo. Os jornalistas sérios quando começam a botar a boca no trombone, morrem nesse país, você sabe disso. CONTINUA ABAIXO AINDA

  há 9 minutos ·
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  Railton Nascimento Souza Jutorides não sei quem Matou o Celso Daniel, se você consegue provar isso, sem ilações, ficaria agradecido de saber quem foi. E não defenda, meu sensato amigo, essa hipocrisia de caixa 2 e ainda mais relacionando-a somente ao PT, olvidando os mentores dessa prática (PSDB, PMDB, antigo PFL, hoje DEM...). Isso é um mau que a legislação eleitoral ainda permite que exista. É uma lástima, uma realidade que infelizmente veremos cotidianamente nessa eleição de 2012. Sou defensor do voto distrital e da lista fechada, com financiamento público que coloque todos os candidatos em pé de igualdade. Reforma política já!
  José Serra não suporta a blogosfera. A direita não suporta a blogosfera. Somos milhões de internautas conscientes, e eu não diria nem de esquerda. A direito, nesse ponto, mostra que não suporta a democracia. A blogosfera é uma espaço, especialmente via Twitter, que está sob a hegemonia das pessoas com algum esclarecimento e que ainda matém algum idealismo. E esse é o segrego. Acompanhe no Twitter os debates e veja como seja é ridicularid por milhões. O PT está pagando esses milhões de internautas? Esses são os blogueiros sujos? Eu sou blogueiro, coordenei o Primeiro Encontro de Blogueiros Progressistas de Goiás. Sabe quanto recebemos do Estado e de governos? Nenhum centavo! Pagamos as passagens dos convidados e suas despesas com dinheiro do próprio bolso.
  José Serra virou motivo de piada nas redes sociais e continua sendo. Ele mente e sempre mentiu. Lembra da bolinha de papel que quase lhe causou um traumatismo craniano? Esse Serra é um ridículo. Tenho certeza que o homem de bom senso que é você, não tem por ele nenhuma admiração. A direita precisa se renovar, formar novos líderes. Esse ”Cerra” é candidato a tudo: presidente, prefeito, governador, presidente de novo, prefeito de novo, governador de novo... e assim vai. Tá pior que o Hugo Chaves que é só candidato eterno à presidência (putz Jutora!). Que birra com o Ahmadinejad. E a família real ditadura dos saudistas, disfarçada de realeza? Mas os americanos dependem deles, né. O sonho dos americanos, e ele é antigo, é conquistar todo o oriente médio. Terminar o que o Charchill começou. A bola da vez é a Síria né, Jutora. Ela faz fronteira com o Iraque, com Israel, com a Turquia, com a Jordânia e ainda têm uma saída de mar par ao Mediterrâneo. É bem geo estratégico para os americanos, né Jutorides? O massacre de civis e de militares que acontece na Síria não é uma responsabilidade isolada de Assad. Quero ver os americamos implanarem a democracia na Jordânia. A mão americana encoberta por outras mãos está financiando e armando a oposição. E o sangue que é vertido de vítimas inocentes está só nas mãos de Assad? Os USA querem implantar a democracia da Síria e livrar o povo síro das mãos de um malvado ditador? É tão simples assim? Talvez fosse mais fácil enviar para lá o super homem, o batman, o homem aranha, não? O que menos importa a Assad e aos americanos e aliados do Oriente Médio é o povo sírio, Jutorides. Eles querem é o controle geo estratégico das fronteiras.
  O caso do racismo do Paulo Henrique quando chamou o jornalista de negro da globo de alma branca, foi ao contrário do que se afirmou, uma forma de dizer a ele que a postura dele que é oriúndo de classes simples e é negro, é estranhamente de defesa dos interesses das elites brancas. Ou seja, negro de alma branca foi um trocadilho, não para diminuir sua dignidade de negro, mas para elevá-la, fazendo notar que sua defesa era dos interesses de uma elite branca, de fato racista. Ainda assim acho que foi infeliz a fala dele, o que abriu espaço para o processo e condenação.
  Estive no primeiro Encontro Nacional de Blogueiros Progressitas, em 2010, e tive o prazer de conhecer esses blogueiros sujos ( agora os Cerra os chama de Nazistas, Jurorides): Azenha, Miro, Paulo Henrique (com quem conversei muito), Renato Rovai, Brizola Neto, Eduardo Guimarães e tantos outros.
  Jutorides as velhas mídais (sejam elas novas como a Record), Globo e afiliadas, Bandeirantes, SBT, Folha, Estado, jornais locais de cada estado, vivem recebendo dinheiro (milhões) dos governos. Agora querer condenar blogueiros e esquecer os rios de dinheiro que vão para as mídias, por exemplo, que fazem com que o Estado de São Paulo e a cidade de São Paulo, nunca sejam alvo de nenhuma denúncia há dessesseis anos, é demais. Talvez os governantes do PSDB e DEM que estão a esse tempo no governo de São Paulo sejam de fato santos, né Jutorides... Mas é sempre bom falar com você e não leve em conta minhas intromissões em sua área, uma vez que nem tenho formação para tais análises, mas admiro muito os estudos da geografia. Não leve em conta também os erros desse texto, pois estive acompanhado de um vinho chileno durante o tempo de produção. Abração forte mesmo. Espero que esse nosso diálogo seja útil também para aqueles que são nossos amigos nessa rede social. Temos essa responsabilidade ao dialogarmos, não é mesmo, amigo? Bons sonhos! E nos vemos na semana que vem no cafezinho do intervalo. Abração! FIM DO TEXTO.

  há 8 minutos ·
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