sábado, 3 de novembro de 2012

Diário no encalço dos Incas - parte VIII

Cidade de Copacabana, na margem do lago Titicaca, na Bolívia


Um micro-ônibus nos trouxe até Copacabana. Nossas mochilas foram em cima do bagageiro. O micro estava dividido basicamente entre brasileiros e argentinos. Como sempre os argentinos quiseram fazer gracinhas com os nossos grandes mestres do futebol. Perguntamos a eles como estava o Dieguito. Também nos desafiaram para uma partida aqui em Copacabana. Já é noite aqui. A cidade é linda. Parece uma Ouro Preto na margem de um imenso lago. Aqui só há turistas pelas ruas.

 
Vista geral de Copacabana

Depois de telefonar para a Milka que está no Brasil, saímos para jantar. O restaurante é belo. Tomarei o primeiro prato, sopa, e o segundo, carne com arroz. Já estou me sentido bem adaptado para quem está pela primeira vez em uma cidade a 3841 metros acima do nível do mar.

O lago Titicaca tem várias ilhas. A Ilha do Sol e a Ilha da Lua são as mais conhecidas.  Nelas há ruínas incas.

Visitamos um mercado de artesanatos. Havia ali em frente à loja uma "niña" boliviana, muito querida. Não resisti e tiramos a seguinte foto.

Mercado de Artesanatos em Copacabana
 
 
 
Há também em Copacabana um observatório inca, no alto de uma montanha.
 
Observatório Inca
 
 

Estamos decidindo se ficaremos aqui um dia inteiro para visitá-las ou se seguiremos viagem rumo a Puno, Cuzco e a Machu Picchu, no Peru. Pois já estamos com passagens compradas para amanhã, dia 10 de janeiro de 2005, e precisamos cumprir nosso objetivo: chegar à cidade perdida dos Incas.

Hoje são 10 de Janeiro e o Marco Aurélio e o André Luiz acordaram passando mal. São 7h30min, iremos agora tomar café e decidir o programa do dia.

Chovia muito hoje quando saímos. A empresa responsável pelo nosso transporte estava alegando que talvez não viajássemos hoje por causa do ¹“Paro” de La Paz. O presidente Carlos Mesa concedeu uma entrevista coletiva explicando sua posição sobre o “Paro”.

Quando entramos na suntuosa e rica Igreja de Copacabana não fui inspirado à oração ou à fé. Vi claramente como a edificação poderosa da Igreja representou um elemento de imposição cultural sobre os povos andinos, os Incas.

 

1. Evo Morales e seus adpetos estavam fazendo grandes paralisações no país, naquele contexto.

 

 

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