sábado, 10 de outubro de 2015

Fim do Capitalismo

O fim do capitalismo ou o fim da humanidade

Não é necessário mais que meia dúzia de neurônios para compreender que estamos marchando firmes e acelerados rumo ao nosso fim coletivo. Quem é o grande vilão que nos conduz para o ocaso? O capitasmo! Não haverá futuro na terra se continuarmos com esse sistema que é guiado por uma razão instrumental bestial que depreda, extingue a vida, desmata, polui, aquece o planta, escraviza, desencanta, forma gente alienada, faz guerras, etorpece, gera miséria e monopólios bilionários nas mãos de poucos, adoece, enloquece, e lucra com a doença. Até o Stephen Hawking, já anunciou que nosso futuro, caso queiramos tê-lo, será em outros planetas. O que todos querem é que a economia mundial cresça, e de preferência a 10%. Mas como? Com quais recursos? Eles não são diretamente proporcionais. Desde o velho Malthus já sabíamos disso, apesar de nossas críticas a ele. Mas a lógica bestial da razão instrumental nos arrasta ao desenfreado processo de produção-em-massa-consumo-geração-de-lixo-e-danos-irreversíveis à-vida. O entorpecimento geral é tão grande que quem fala contra essa lógica é chamado de utópico, ambientalista romântico, anacrônico ou é 'xingado'  de socialista. Qualquer um que faça uma defesa mais forte do aprofudamento da democracia e de reformas que efetivem mais igualdade entre os homens, e estabeleça cíticas às facetas degradantes do capitalismo, recebe como resposta esse 'xingamento' que na verdade deveria soar como elogio. O nosso paradigma de desenvolvimento e de cidade ainda é aquele do final do séc XIX e início do séc. XX: energias e produtos derrivadas do Petróleo, com centralidade na indústria automobilística. Resultado: nossas cidades são um inferno quente e a cada vez mais poluídas pois foram pensadas para carros, industrias e coisas, e não pra pessoas. Estamos na era pedra lascada do desenvolvimento e não nos damos conta disso, ao que parece. Logo, o capitalismo bestial e monopolista degradante da vida terá inevitável fim e isso pode não tardar. Só esperamos que consigamos detê-lo antes que ele provoque nosso fim coletivo (Guerra, catástrofe sócio-ambiental). Mas qual sistema substituirá o capitalismo?  Temos que elaborá-lo sob outras bases e mentalidade, pois afinal a historia não acabou.

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