sábado, 3 de novembro de 2012

Diário no encalço dos Incas - Parte X

Chegando a Cusco...


Plaza de Armas
Fonte:http://ilanainperu.blogspot.com.br/2011/06/plaza-de-armas.html. Acesso:04.11.2012

Enfim chegamos a Cusco por volta das 04h da manhã do dia 11 de janeiro. Aceitamos a primeira proposta de hotel e o pegamos um táxi. Só queríamos dormir. Quando chegamos ao hotel, ficamos decepcionados. Tinha um mau cheiro e apareceu um rato enorme no corredor. Dormimos por lá naquela noite, pois estávamos exaustos.

Aqueduto inca


Pela manhã fomos em busca de informações para viajar para Machu Picchu. Na central de informações, na Praça das Armas, encontramos uma funcionária que muito nos ajudou. Vendeu-nos uma autorização para a visitação nos lugares históricos e museus de Cusco por $5,00 pesos, preço de estudantes. Combinamos como ela um city tour. Almoçamos muito bem num belo restaurante na mesma “Plaza de Armas”. A cidade de Cusco é belíssima. As edificações são suntuosas. As Igrejas são lindas. ¹Não há no Brasil algo assim. Às 15h nos encontramos com nossa guia e seguimos para o passeio.
 
Observatório astronômico inca em Cusco
 
Visitamos as ruínas principais de Cusco. Ali começamos a ver as obras deixadas pelas mãos desse povo magnífico que dominava técnicas de agricultura, astronomia, navegação e guerra. Amavam as forças da natureza e as veneravam como deidades. Havia templos e cultos oferecidos para a água, para terra, para as montanhas e para o sol e lua.
 
Eu caminhando numa estrada em Olantaytambo

À noite, depois de jantar uma pizza magra num belíssimo restaurante, fomos para uma balada. Era sempre uma festa nossa amizade com os peruanos nas calçadas da Plaza de Armas. Eles sempre faziam referência ao futebol do Brasil quando nos viam, ainda mais porque muitos de nós usávamos camisetas da seleção ou de times brasileiros. Entramos numa boate chamada Mama África. Lá encontramos gente do mundo todo e muitos brasileiros. Divertimos-nos muito, até de madrugada, ao som de músicas latinas, americanas, europeias e brasileiras.
 
Fonte:http://www.mamaafricaclub.com/. Acesso: 04.11.2012

No dia seguinte, 12 de janeiro de 2005, acordamos às 5h da madrugada, logo depois que chegamos da boate, para seguirmos até a cidade de Urubamba com nossa guia. Estamos acabados de sono. Viajamos de ônibus de Cusco a Urubamaba e daí até Olantaytambo. Decidimos chegar a Machu Picchu de trem. A estação é aqui em Olantaytambo. A opção "trail trek" (trilha de caminhada) deixamos de lado. Temos pouco tempo de viagem. Tenho que retornar ao trabalho em Goiânia. Quem faz a opção por "inca trail trek" compra o pacote nas agências de turismo em Cusco e opta por uma trilha de 4, 10 ou até mais dias. Mas há toda uma equipe, com carregadores para a bagagem e que montam todo o acampamento para você. Geralmente a turma que segue o inca trek é bem diversificada, são várias nacionalidades. Quem participou, relata que é magnífico. Estamos na estação esperando nossa hora para comprar a passagem. Estamos ansiosos para chegar ao nosso maior objetivo dessa viagem: Machu Picchu! Nosso próximo destino será Águas Calientes. A viagem é estimada em 1h e 30min, aproximadamente.


 
 Aqui em Olantaytambo temos um complexo magnífico de ruínas incas. Trata-se de um vale de montanhas andinas com um parque arquelógico inca. Estamos muito próximos das montanhas "Machu Picchu" e "Wayna (Huayna) Picchu". Respectivamente, montanha velha e montanha jovem. O que nos impressiona aqui é a técnica que era utilizada pelos incas para plantar milho nas montanhas.
 
Fonte: http://www.pomalaza.com/ePeruEs.html. Acesso: 04.11.2012
 
Fonte:https://fractal.art.br/br/referencias/. Acesso: 04/11/2012
 Entramos na fila da estação para comprar as passagens para Águas Calientes. Não havia mais passagens. Ficamos atônitos. Imaginamos que morreríamos na práia depois de tanto nadar. Encontramos uma espécie de corretor que reuniu um grupo de estrangeiros. Ele vendeu passagens para nós no trem que sairia às 10h. Cada passagens nos custou $52,00 (cinquenta e dois dólares). Quando chegamos em Águas Calientes logo trocamos as passagens de volta para o dia seguinte, dia 13 de janeiro.

1.As construções e Igrejas lembram, é verdade, as construções coloniais de São Paulo, Belo Horizonte, Minas Gerais e Salvador.
OBS: AS PUBLICAÇÕES ANTERIORES ESTÃO NO HISTÓRICO DO BLOG.

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