Descemos em Águas Calientes e visitamos os banhos termais, piscinas rústicas. Passeamos pelas lojinhas de artesanatos. Jantamos num belo restaurante. Em Águas Calientes há muitos hoteis e restaurantes luxuosos. Ao mesmo tempo há um grande fluxo de turístas do mundo todo, com muita grana no bolso. Compramos nossa entrada para Machu Picchu por $20,00 (vinte dólares) e dormimos sonhando com o dia seguinte.
Essa linda cidade fica num vale de montanhas. Ela é cercada por montanhas andinas gigantescas. No meio delas passa um rio. O clima é frio. Dormimos tranquilamente.
Aqui estou eu entre em frente ao rio de Águas Calientes, entre as montanhas
Vejam como é magnífica a cidade de Águas Calientes entre as montanhas andinas!
Fonte:http://www.trekearth.com/gallery/South_America/Peru/South/Cusco/Aguas_Calientes/photo998339.htm. Acesso em 11.11.2012
Acordamos, dia 13 de janeiro de 2005, às 05h 15min da manhã. A pousada onde ficamos era comum e estava em reformas. Foi um pouco incômodo.
Entramos num ônibus cuja passagem de ida foi $6,00 (dólares). O tempo gasto para chegar a Machu Picchu foi de vinte minutos.
Subimos a montanha e chegamos ao seu topo. Conquistamos o paraíso! Chegamos ao nosso objetivo de viagem! Alegria! Exultação! Avistamos finalmente a magnífica cidade perdida do Incas.

Machu Picchu é linda, mágica, intrigante, emocionante! Ela foi descoberta em 1911. Parece que os conquistadores espanhois não chegaram por aqui.
Contratamos um guia peruana que nos fez um preço barato e com ele ficamos durante duas horas aprendendo sobre esse povo fantástico. Segundo essa guia aquela pedra inteiriça logo abaixo que estou indicando era um altar sacrificial onde o inca, provavelmente, sacrificava virgens. Elas ficavam em aposentos reservados a elas, próximas ao quarto do Inca.
Vejam o estilo da edificação em Machu Picchu. Esse portal feito de pedras era a entrada de um dos aposentos da nobreza inca.
Avistamos Machu Picchu do alto da outra montanha muito maior, Wayna Picchu. Aqui temos edificações incas. A subida ao topo, escalada, foi por mais de uma hora em ritmo acelerado. Como sabemos, segundo a língua quechua, Machu Picchu significa montanha velha e Wayna Picchu, montanha jovem.
Durante a subida em Wayna Picchu,
ao nosso lado, temos uma vista magnífica de Machu Picchu e dos grandes vales. Enquanto subimos, vamos ladeando o abismo. A proteção que temos são alguns cabos de aço. O risco é sempre real. Mas a adrenalina fica em alta, altíssima.
Ao chegar ao topo da montanha há
uma escada vertical e íngreme, formada por pequenos degraus. Ela tem cerca de 5 metros de
altura. Quando subimos essa escada o que avistamos atrás é o vale gigantesco. Confesso que
nunca senti tanto medo na vida.
Avistamos Machu Picchu ( que fica bem pequena) do alto da outra montanha muito maior, Wayna Picchu. Aqui temos edificações incas.
Chegamos ao topo, mas logo desci
por outro caminho, formado por túneis entre as pedras. Subi novamente e sentei
nas pedras mais altas, há 2700 metros de altitude. Havia lá um grupo de
jovens estrangeiros.
Alguns meditavam, outros tocavam violão. Um estava acendeu
um cachimbo utilizado antigamente por alguns pajés em rituais religiosos. De lá
avistamos as gigantescas montanhas e cidades e a cidade de Machu Picchu,
pequena vista do alto de Wayna Picchu. A experiência que vivi é inefável. Só trilhando
o caminho que trilhamos, passando as dificuldades e alegrias pelas quais
passamos e chegando ao objetivo final onde chegamos para entender.
Estava um pouco apavorado pela vertigem e altitude, mas estava feliz! Não havia mais para onde subir. Chegamos ao topo de Wayana Picchu. Aqui no alto da montanha jovem me senti o homem mais livre do mundo!
Estava um pouco apavorado pela vertigem e altitude, mas estava feliz! Não havia mais para onde subir. Chegamos ao topo de Wayana Picchu. Aqui no alto da montanha jovem me senti o homem mais livre do mundo!











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